3Rs. (Reabilitar, Reutilizar, Reciclar)

O Ciclo 3R – Reabilitar, Reutilizar, Reciclar tem como objectivo dinamizar a formação e o debate sobre a sustentabilidade na vertente da eletrônica, sobre os temas da Reabilitação de Computadores e outros periféricos. Uso racional, aproveitamento e reciclagem do lixo eletrônico, Materiais e tecnologias eco-eficientes para diminuição do lixo eletrônico.

domingo, 21 de novembro de 2010

Brasileiros têm dificuldade para dar fim ao lixo eletrônico

Se for descartado de qualquer jeito, coloca em risco a saúde de muita gente e do planeta. Mas dar um destino ecologicamente correto ao lixo eletrônico pode não ser tão fácil assim.

Sabe aquela TV quebrada, aquele computador ultrapassado que não serve para mais nada? Um relatório da ONU revelou que o Brasil é o país emergente que produz o maior volume de lixo eletrônico por habitante. O Fantástico mostra que não é nada fácil dar cabo dessas tranqueiras.

Veja dicas do Instituto Gea para se livrar do lixo eletrônico

Impressora quebrada, secretária eletrônica antiga e o rádio-relógio: tudo isso é lixo eletrônico. São 40 milhões de toneladas por ano, no mundo inteiro. “Todos esses aparelhos velhos contêm materiais tóxicos dentro”, explica Ana Maria Luz, ambientalista do instituto GEA.

Ou seja: se forem descartados de qualquer jeito, colocam em risco a sua saúde e a do planeta. Só que dar um destino ecologicamente correto ao lixo eletrônico pode não ser tão fácil assim.

Nós fizemos um teste em três capitais: São Paulo, Fortaleza e Vitória.

Como tantos brasileiros, o aposentado Guilherme Filgueiras, Vânia e o administrador de empresas Marcelo Cavarzere têm um monte de tranqueiras em casa.

A repórter Renata Cafardo pergunta para o Marcelo o que ele poderia fazer com o aparelho de som quebrado. “Na minha opinião, isso é lixo”, comenta o administrador de empresas.

O desafio de Marcelo é ligar para prefeituras e empresas em busca de informações. Em São Paulo, o fabricante da secretária eletrônica de Marcelo informa que não recolhe o produto. A prefeitura, por sua vez, fala para entrar em contato com a subprefeitura de Santana, o bairro onde Marcelo mora. A atendente diz que pode mandar buscar o equipamento.

Marcelo: E o que vocês fazem com isso?
Atendente: Eles levam para um terrenão em que eles jogam as coisas.
Marcelo: Eles levam para um terrenão e jogam as coisas, é isso?
Atendente: Eles separam, e o que não vai eles jogam no terreno.

Em nota, a subprefeitura de Santana garante que houve um mal-entendido. O lixo, diz o texto, é encaminhado para cooperativas cadastradas.

Em Fortaleza, mais jogo de empurra dos órgãos públicos. Na secretaria de Meio Ambiente do município ninguém atende, em pleno horário comercial. Guilherme liga para a empresa que recolhe o lixo da cidade, e a orientação é procurar a Federação das Indústrias do Ceará. “Aqui, no Ceará, eu não tenho conhecimento de pessoas que recebam esse tipo de material”, informa a atendente.

E em Vitória? Depois de nove ligações para lugares diferentes, Vânia consegue falar com o atendente do programa "Bota Fora", da prefeitura. Ele conta o que é feito com o lixo eletrônico coletado: “o lixo coletado é jogado fora, lá para os lados de Cariacica, esses cantos aí. Quem joga lá é a empreiteira. É um lixão lá que eles têm mesmo”.

A prefeitura de Vitória negou, também em nota, esse tipo de prática. Para Vânia, Marcelo e Guilherme, o sentimento é de frustração. “Fica complicado se desfazer de uma maneira correta”, reclama o aposentado Guilherme Filgueiras.

Nosso teste mostrou que o brasileiro ainda recebe muitas informações confusas. Afinal, o lixo eletrônico é responsabilidade dos fabricantes ou do governo? Não foi aprovada, até hoje, uma lei federal para regulamentar a questão.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos se arrasta há 19 anos no Congresso. “Dezenove anos é um pouco inexplicável para um projeto de lei tão necessário ficar esse tempo todo aí”, declarou o analista ambiental Felipe Andueza.

Enquanto isso, o consumo não para de crescer. Este ano, a expectativa da indústria é de vender 14 milhões de computadores e 68 milhões de celulares. Ou seja: vem muito mais lixo por aí.

E o que o consumidor deve fazer se tiver um produto eletrônico que ele não usa mais em casa? “O consumidor deve ligar para a indústria que produziu o seu equipamento e perguntar se ela tem algum programa de coleta e reciclagem desse equipamento”, diz Felipe.

Se a empresa não tiver, uma opção é procurar instituições, como uma em Guarulhos, São Paulo. Nela, os aparelhos são consertados e doados a escolas públicas e comunidades pobres.

A sucata que não dá para reaproveitar segue para empresas certificadas de reciclagem. “Mesmo dando um pouquinho de trabalho, pesquisa. Você vai ajudar a formar a cultura desse novo mercado de reciclagem que o Brasil tanto precisa”, declarou Rodrigo Baggio, diretor do Comitê de Democratização de Informática.

O importante é ter certeza de que o seu eletrodoméstico não vai parar em qualquer lixão ou "terrenão" por aí.

Política Nacional de Resíduos Sólidos é aprovada no Senado: só falta a sanção do Presidente agora

Finalmente a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi aprovada pelo Senado e agora só precisa da sanção do Presidente da República para deixar de ser um projeto e se tornar uma Lei!! Velha, cansada porém persistente, a PNRS foi votada em meio a uma iniciativa do Senado que sua própria Agência denomina curiosamente "esforço concentrado", foram aprovados também os PECs do divórcio e da Juventude e a norma que regirá o Petrosal, segundo a jornalista especializada em política brasileira, Cristina Lobo.

O texto da lei apresenta algumas falhas e alguns avanços mas não garante a eficiência da norma em instituir e promover uma boa gestão de resíduos sólidos no Brasil, veja histórico de acompanhamento e análises da PNRS. Mas, então, o que falta?

1. Definição pública do Modelo de Responsabilidade: a PNRS, tal como o texto de lei foi aprovado, obrigará fabricantes, produtores e importadores de resíduos "especiais", onde os eletro-eletrônicos estão incluídos, a coletarem e darem o melhor destino seus produtos uma vez descartados pelos consumidores. FALTA: definição das responsabilidades do Poder Público, nas três esferas, em auxiliar e compor essa responsabilidade, as responsabilidades dos consumidores em não descartar no lixo doméstico comum e sim em postos de coleta autorizados, além da gestão dos aparelhos órfãos (adquiridos no mercado ilegal ou de fabricantes já inoperantes)

2. Metas graduais: a quantidade relativa (porcentagem) a prazo de resíduos eletrônicos que devem ser coletados e reciclados não é definida. Uma prática pouco comum no Brasil, e muito utilizada no exterior, que estabelece metas graduais para a indústria, o comércio e a população se adaptarem, o incrementaria as taxas de reciclagem. Entretanto, essa obrigação pode ser definida pela regulamentação da PNRS pelo Poder Executivo ainda.

3. Estudos periódicos da aplicação: prática muito bem-sucedida na Diretiva Europeia de Resíduos de Aparelhos Eletro-Eletrônicos de realizar estudos sobre a gestão desses resíduos e analisar periodicamente a eficiência da lei. Também pode ainda ser definido pelo executivo.

4. Exigência e avaliação por parte do órgão competente dos planos de gestão de resíduos dos fabricantes-importadores: prática complementar ao estudos periódicos e que auxilia o Poder Público a fiscalizar a aplicação da lei, e as empresas a se organizarem e deixarem seus processos de descarte de resíduos mais transparentes, uma vez que estes planos seriam públicos. Também pode ainda ser definido pelo executivo.

Esses são pontos observados nas principais leis sobre o tema mundo afora, principalmente na bem-sucedida diretiva RAEE da UE e são fundamentais para uma regulamentação e aplicação eficiente da PNRS. Uma vez que há essa realidade de algumas leis não "pegarem", é primordial e necessário que a elaboração desses pontos que irão dizer como irá se aplicar a norma se dê de forma pública e participativa, principalmente dos envolvidos diretamente nessa área.

Os direitos da imagem da pertencem a Emerson Fialho.

Dell expande seu programa de reciclagem gratuita


Quem disse que somente nos países desenvolvidos a indústria eletrônica desenvolve programas gratuitos de reciclagem? A Dell do Chile acaba de anunciar que reciclará gratuitamente os computadores de sua marca, garante a empresa em entrevista a Emol. Tecnologia. A iniciativa faz parte do programa global de reciclagem da marca, que também desenvolve programa semelhante aqui no Brasil: você pode consultar no portal de reciclagem como e onde reciclar seu computador. Enquanto a legislação ainda não se termina de regulamentar, algumas iniciativas privadas tomam a dianteira na busca pela sustentabilidade dos equipamentos eletro-eletrônicos.

O que fazer com seu lixo eletrônico?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

LIXO ELETRÔNICO VIRA BANCO PARA PRAÇAS E PARQUES PÚBLICOS


Se a expressão "banco eletrônico" só lhe lembra do acesso via internet que você faz ao seu banco para pagar suas contas ou controlar seus investimentos é porque você ainda não viu a técnica que cientistas chineses acabam de desenvolver para reciclar a sucata eletrônica.


Bancos Digittais


A equipe do Dr. Zhenming Xu, da Universidade de Shangai, desenvolveu um novo método de reciclagem que poderá transformar os computadores de ontem, assim como todo tipo de aparelho eletrônico, em verdadeiros "bancos digitais".


Mas um tipo de banco que não lembrará em nada a velocidade que um dia foi a marca registrada desses equipamentos, que se tornam obsoletos muito rapidamente.


Reciclagem das placas de circuitos impresso.

Embora os metais contidos nos circuitos eletrônicos, como cobre, alumínio, e até outo, já sejam reciclados, a maioria dos materiais não-metalicos continua sendo jogada em aterros sanitários. Só as placas de cirtuito impresso respondem a cerca de 3% de todo o lixo eletrônico, em termos de peso.


Os pesquisadores desenvolveram um processo industrial para reciclar esses materiais não-metalicos, criando um material intermediario que pode ser utilizado para a fabricação de bancos para parques, grelhas para esgotos e cercas.


o material também pode funcionar como um substituto para a madeira e outros materiais estruturais, já que ele é tão resistente quanto o concreto armado, graças à presença das resinas e outros materiais fibrosos que compõem as placas de circuito impresso.


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Como Podemos Diminuir o "e-lixo".

Uma forma para diminuir esse “e-lixo” é a reabilitação do computador (Hardware e software) uma simples forma é dar uma nova cara a sua CPU praticando a sua criatividade pintando-a na forma que você deseja é facio, o primeiro passo é desmontar toda a CPU separar os componentes que deseja pintar conforme a cor que você selecionou.








O segundo passo é escolher as cores e as partes da CPU que deseja pintar com cada cor. Pinte em cima de um papelão pois após o termino da pintura você descartará o papelão reciclando-o ou mandando para a reciclagem. Uma forma facio de pintar os botoes da sua CPU é apoialos em um palito em cima do papelão.

Após o termino

da primeira pintura deixe secar e faça uma segunda pintura para que A CPU não fique com manchas da antiga pintura deixe sercar por uma 3 horas e monte a nova CPU Pronto você tem uma CPU nova e personalizada conforme o seu gosto e decorar com algo como adesivos ou o que você gostar. Com esse procedimento você reciclo a CPU que iria para o lixo economizando dinheiro que iria gastar para comprar uma nova.